Voltando os olhos para a sociedade contemporânea brasileira, torna-se evidente a distância criada entre o termo política e a prática política, se para os gregos liberdade e política tratava-se de um único tema, para nossa sociedade, o termo soa de forma pejorativa, remete-se a trapaça, desvio de conduta, jogo de interesse no sentido particular, desvinculando-se cada vez mais do objetivo de garantia da vida no sentido amplo, no aspecto do socialmente correto, onde as minorias seriam representadas, respeitadas e seus direitos preservados. Hoje, a omissão diante dos fatos, retrata o descaso do individuo para com a sociedade, torna-se mais fácil não opinar a respeito de determinado tema, fazendo parecer que, cada indivíduo, não é diretamente responsável pelo comportamento coletivo, como se o todo populacional, não se formasse de cada um.
A política é um jogo de interesses, com peças que precisam ser manipuladas estrategicamente, transformando o individuo em cidadão pleno, onde uma sociedade mais justa seria apenas conseqüência.
O cidadão brasileiro não possui base política, o que torna conveniente e abusiva a prática da “politicagem” por parte daqueles que detém o poder, e tratam a população como mera massa de manobra, ou seja, a política na sua pior face.
Na busca por uma mudança na imagem política brasileira, faz-se necessário incluir política e seus conceitos discretamente desde a educação infantil e seu fortalecimento durante o ensino fundamental, o mais seria conseqüência, provavelmente positiva.
Só para lembrar, começa o horário politico...vamos apreciar...
Renata Rimet
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